Vi luzes brilharem, com uma intensidade que não previa.
Mas tive medo. Medo da escuridão, do depois, do agora.
Ingratidão? Era a luz que eu queria. Eu a tive.
Pouco pensei, pouco me importei.
A valsa já se dançava, já se entoava...
Sem reservas ou punições.
O momento se mostrava lá. Presente.
Inquestionável.
Cambaleante de emoções profundas, que aqueciam o coração.
Questionavam a razão. Traziam a insanidade.
Culpa do vinho? Não houve vinho.
Não houve crime. Nem dor.
Risos que se foram. Que permanecem. E espero que voltem.
Olho pela porta entreaberta. Quero a fusão de volta.
Adentrando em cada poro meu.
Sem lágrimas de culpa. Sem choro (in)contido.
Eu arrisquei. E arriscaria de novo.
O jogo do zero. No limite. Sem limites...
Não, não quero nada em troca.
Apenas o momento. Que causou medo.
Ingenuidade, e infantilidade até.
Mas vou seguir em frente.
Assumo a responsabilidade.
Transpor a insegurança. Perder o embaraço.
Eu quis, eu vou.
Até o fim...
.
.
.
Felicidade segundo Mario Quintana: " Tão bom viver dia a dia. A vida, assim, jamais cansa. Viver tão só de momentos. Como essas nuvens do céu. E só ganhar, toda a vida, inexperiência, esperança. Nada jamais continua, tudo vai recomeçar. E sem nenhuma lembrança das outras vezes perdidas, atiro a rosa do sonho nas tuas mãos distraídas".
Mas tive medo. Medo da escuridão, do depois, do agora.
Ingratidão? Era a luz que eu queria. Eu a tive.
Pouco pensei, pouco me importei.
A valsa já se dançava, já se entoava...
Sem reservas ou punições.
O momento se mostrava lá. Presente.
Inquestionável.
Cambaleante de emoções profundas, que aqueciam o coração.
Questionavam a razão. Traziam a insanidade.
Culpa do vinho? Não houve vinho.
Não houve crime. Nem dor.
Risos que se foram. Que permanecem. E espero que voltem.
Olho pela porta entreaberta. Quero a fusão de volta.
Adentrando em cada poro meu.
Sem lágrimas de culpa. Sem choro (in)contido.
Eu arrisquei. E arriscaria de novo.
O jogo do zero. No limite. Sem limites...
Não, não quero nada em troca.
Apenas o momento. Que causou medo.
Ingenuidade, e infantilidade até.
Mas vou seguir em frente.
Assumo a responsabilidade.
Transpor a insegurança. Perder o embaraço.
Eu quis, eu vou.
Até o fim...
.
.
.
Felicidade segundo Mario Quintana: " Tão bom viver dia a dia. A vida, assim, jamais cansa. Viver tão só de momentos. Como essas nuvens do céu. E só ganhar, toda a vida, inexperiência, esperança. Nada jamais continua, tudo vai recomeçar. E sem nenhuma lembrança das outras vezes perdidas, atiro a rosa do sonho nas tuas mãos distraídas".
.
.
.
13 comentários:
Bom dia Tamires,
Lindo o seu poema!
Quando venho aqui no seu cantinho, posso me identificar profundamente com as palavras que encantam esse lugar de tanta verdade e pureza...
Também és bem-vinda no meu espaço, tá!
Bjs
Janaína
Muito bonito, vc escreve melhor cada dia que passa. Gosto de te ler, gosto de passar por aqui. É como ficar perto, tenha um belo dia.
Maurizio
Taaaaaaaami,
Eu tava comentando a poesia ali debaixo, antes. Aí eu vim aqui e fiquei muda.
Lembrei demais de uma música do Engenheiros, quando cheguei ao final dos teus versos:
"Minhas raízes estão no ar
Minha casa é qualquer lugar
Se depender de mim
Eu vou até o fim
Voando sem instrumentos
Ao sabor do vento
Se depender de mim
Eu vou até o fim..."
(Até o fim - Humberto Gessinger)
Bonita é essa força que move a gente em direção ao depois. Mesmo embaraçada, eu sempre vou. Rs.
Cheiro, nega.
:*
Olá,
Olha, vou ser sincero contigo, eu comecei por ler o teu ultimo poema e vi os teus receios e ansiedades depois segui a leitura e perdi-me por completo neste apaixonante blog de poemas, sabes achei muito bonito, e achei também que deves ser uma pessoa muito doce, porque o teu blog tem um sabor doce, bom…
Gostei, vou acompanhar-te de perto
Fica bem
Beijo grande e perfumado
Coisa rica minhaa,
Sabe o que é mais bonito de tudo tudo tudo? Que eu nem precisava saber o que sei pra sentir todo sentimento que você pintou ai.
"Cambaleante de emoções profundas, que aqueciam o coração./Questionavam a razão. Traziam a insanidade"
Você descreveu toda ansiedade por um momento de tanta espera, os riscos corridos sem pensar e que no final, risco nenhum foi.
A boniteza de tudo é o arriscar sem medo. Mergulhar de uma vez sem dar a minima pra razão, escutar só o tum-tum-tum que faz um bem danado pra gente.
E bom demais ler seu sorriso estampado no rosto, fofura! Irradiando felicidade por ter feito o que coração mandou. =)
Já amooo muito vc! =)
Bjooooooooooo!
Quando o amore flui tudo fica mais leve.
Cadinho RoCo
Oi Tamires,
gostei dos seus passos lá no meu mundo. Obrigado pelo comentário cheio de lisonjas. É bonito ver gente que partilha dos mesmos sentimentos, que canta a mesma canção.
Seu poema traz um pouco desse romantismo negro que tanto traz frustração. É como diz a música: não há tal amor sem sofrer. E o amor que vi nos seus versos não é esse amor limitado entre homem-mulher. É o amor em seu estado amplo, ilimitado. Por fim, nas linhas finais, encontro um desejo de alçar vôo, uma vontade de lutar contra as amarras, "transpor a insegurança. Perder o embaraço". E isso é alívio, é se desprender de grilhões que nos deixam adormecidos. Bom é assim.
Voltarei aqui mais vezes se me permitir. Quero continuar fuçando nas suas coisas, rs.
Beijo, moça.
ô Riqueza minha,
Num guento de felicidade de te receber lá no nosso canto, ainda mais pra ler tanta abobrinha que eu postei a tempos!!!!!! hahahaha...
Sabe que eu tbm apareço aqui e fico quetinha as vezes, né? Mais afinidades e jeitos nossos... =)
Amo vc, coisa fofa!!!!
Bjs!
Oi Tamires, eu vim aqui hoje visitar seu blog, a indicação de uma amiga minha, a Glau Ribeiro.
Depois quero voltar com mais calma.
Me visite também se puder. atilasiqueira.blogspot.com
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
Eu tô toda encantada com essa carinha nova. Passeio meu é toda hora só pra te ver. =)
Riquezaaaa!
Bjo meu!
Nem canso de vir aqui! hihihihi.. =)
Obrigada pelas palavras, Xuxu!
Riqueza minha você já éé! E acaba que infância nossa, tem gostinho uma da outra, de tão parecida que ééé! =)
Beeeijos todos meus!
p.s.: Chega logo dezembro! uhuu!
Tamires, acabei de ler seu poema, e digo que ele é simplesmente lindo. Muito agradável, mostra o sentimento de dentro da alma. Os medos, os desejos, os sentimentos. Tu soubeste colocar seus sentimentos de maneira muito prodigiosa. Eu estou encantado com seu poema e com o seu blog.
O novo designer do seu blog ficou também muito lindo. Obra da Glau né, que é uma pessoa linda e fofa, que eu adoro muito. Mas saiba que eu ajudei escolhendo a imagem viu? E foi uma honra para mim participar disso. O blog ficou lindo. Meus parabéns.
Tu disseste que andou visitando o meu blog, mas não comentou, teve, ao que parece, algum receio. Te digo então que não precisas ter receio. Tu és bem vinda, te estendo o tapete vermelho para voltares quando quiser, e digo-te que toda vez que fizer um comentário, estará me fazendo uma grande gentileza, e tirando de mim um sorriso de gratidão e felicidade.
Eu gosto muito que as pessoas comentem meus posts, principalmente se forem pessoas assim tão talentosas e sensíveis como tu. Além disso, tu és amiga de minha querida Glau, e da minha amiga Jaya, as quais eu adoro e sou fã. Então, não faça cerimônias, e esteja convidada a ir lá no meu cantinho sempre. A casa é sua, fique a vontade.
Eu coloquei um link para o seu blog, para acompanhar suas atualizações. Também me coloquei como acompanhante de seu blog. E vou aguardar ansioso pelas suas visitas.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu
Postar um comentário