Sem motivo.
Livv se sentia inquieta, mas sem motivo.
Ou tinha? Não desejava saber.
O balanço das ondas era angustiante, em vez de ser acolhedor.
O olhar vazio, perdido na imensidão azul... do nada.
Nada!
O que estava acontecendo? Onde estava aquela animação toda,
que costumava corroer sua alma? Que desejava estar sempre a mil por hora?
Que fazia cabeças virarem, que buscava abraçar o mundo com uma única mão
e com a outra vasculhar 'intensamente' o seu interior?
Talvez fosse isso. O interior. O desconhecido. Estava encurralando-a.
Ou ela era quem era a intrusa?
Esse inquietude se intensificava. A cada instante. A cada lágrima talvez imaginária.
A teimosia persistia. Mas ela sabia ser muito mais teimosa.
Quem sabe um empate fosse algo interessante, não?
Não sei. Mas falta algo. E esse algo não responde. Angústia.
E permanece a inquietação rebelde 'sem causa'.
Sem rumo, sem volta e sem lei...
2 comentários:
"Há sempre algo de ausente que me atormenta..." (Camille Claudel)
Talvez a sabedoria consista em perceber que sempre falta alguma coisa... que somos seres faltantes e faltosos mas que, ainda assim, podemos ser plenos! E dá sim pra ganhar esse jogo!
Obrigada pela visita no blog!
Beijos
Nara
Nara! Adorei sua visita por aqui...
Obrigada pela atenção!
Concordo plenamente com vc... apesar de achar que, às vezes, tudo vai desmoronar...
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